
As aulas de francês chegaram ao fim, as viagens programadas também, a decoração da casa esta praticamente concluida. Fiz a unha, lavei a louça, li os jornais. Desanimada com o frio de 8° que faz la fora decidi passar a tarde toda na internet. Quando percebi, ja estava pra la de envolvida em um bate-boca virtual (e completamente desnecessario) na comunidade de brasileiros na França, do Orkut. Confesso que me divirto um bocado quando entro em qualquer tipo de discussão que me dê espaço para destrinchar sarcasmo, veneno e inteligência ao mesmo tempo, mas dai a ser o ponto alto do meu dia ja é demais né? Pior foi ter saido da discussão com o mesmo grau de (des)conhecimento que entrei. Isso é o que me incomoda de verdade! Se muitos encontram a felicidade convencendo o outro a pensar como eles, eu gosto mesmo é que façam isso comigo, mas raramente acontece.
No final do dia, a conclusão mais logica que pude chegar é que o mau-humor francês é contagioso e diretamente proporcional ao tempo de vida por aqui. Os brasileiros que chegaram agora, são menos azedos (da pra imaginar o quão insuportavel eu vou estar daqui uns 3 anos?). Para me proteger de eventuais mal-humorados falsificados (porque francês ainda vai, mas ser amigo de brasileiro azedo na França é o fim né?), vou querer saber antes mesmo do nome do sujeito, ha quanto tempo ele habita em solo francês. O prazo maximo é um ano. Mais que isso é carta fora do baralho! So para garantir o equilibrio no nivel de humor (e da falta de) da turma sabe?
"Se a gente já não sabe mais
Rir um do outro meu bem
Então o que resta é chorar..."
4 comentários:
"...e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?"
da discussão desnecessária(a qual não tive paciência pra ler)valeu o post com direito a los hermanos =D
O que eu acho mais engraçado numa discussão dessas, é que chega num ponto que as pessoas nem se lembram mais do topico.
Putz, eu tive paciência de ler um tanto da discussão. O mais louco é ver essa garotinha cara de pau tocando lenha na fogueira, enquanto as megeras levam tudo a sério de verdade! Muito bom. E, sim, concordo com o Léo. Na terceira página, ninguém mais sabe como tudo começou.
você escreve muito bem, dou boas risadas aqui do brasil. mas em breve da frança, em Alès (sul).espero não contrair o mau humor ... que de humor não tem nada.
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